ONU pretende proibir o uso de robôs de combate

Especialistas das Nações Unidas pediram para limitar o uso de sistemas robóticos automatizados. A questão foi discutida na próxima reunião de especialistas do governo em Genebra.

Os sistemas de armas mortais autônomas são chamados de complexos de máquinas dotadas de inteligência artificial, graças às quais eles encontram e eliminam alvos de acordo com um determinado programa.

Há alguns anos, milhares de cientistas, pesquisadores e especialistas publicaram uma carta aberta no site da organização sem fins lucrativos Future of Life Institute, na qual foram instados a parar de criar robôs de combate autônomos. Os argumentos foram citados por fatores óbvios de ameaças que inevitavelmente surgem em casos onde a inteligência artificial terá o direito de decidir independentemente sobre o início ou o fim das operações militares.

 Robô de combate

Após sua criação, tais sistemas quase certamente aparecerão no mercado negro, onde poderão ser adquiridos por terroristas ou outras pessoas inadequadas, cujas conseqüências de quais ações não podem ser previstas.

Além disso, os robôs automatizados são ideais para realizar operações personalizadas e atos terroristas. Eles são muito mais baratos que as armas nucleares, portanto são bastante acessíveis para grandes grupos de combate que buscam desestabilizar a sociedade e minar a estrutura dos estados.

Especialistas das Nações Unidas exigem que os estados envolvidos no desenvolvimento de robôs de combate definam claramente sob quais condições o uso de complexos autônomos é inaceitável. Ao mesmo tempo, os sistemas autônomos civis podem e devem se desenvolver sem restrições. A reunião contou com a participação de especialistas de 125 países, incluindo a Federação Russa.

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